Dentro do templo de Jerusalém, Jesus encontra comerciantes de gado e cambistas que substituem o dinheiro com a imagem do imperador com outro bem para pagar o imposto do templo. Um comércio permitido pelas autoridades religiosas, mas que desencadeia a reação de Jesus, porque a festa de páscoa assumiu um profano.
Todos os profetas haviam anunciado um templo sem comerciantes porque o Senhor não quer um culto externo. Jesus está nesta linha profética. O templo é a casa de seu Pai, que deseja um culto espiritual e interior, feita do amor, não de animais e comércios. Para os judeus, que pedem um sinal, Jesus promete o maior de todos: a sua ressurreição. Um milagre muito maior do que um templo destruído e reconstruído em três dias! Se antes o lugar da presença de Deus no meio do povo era o Templo, agora é o corpo do Ressuscitado o verdadeiro sinal da presença de Deus conosco; Jesus é o novo santuário de Deus. Jesus fecha fecha um templo que se torna negócio e reabre a verdadeira relação e comunhão com o Deus que se doa livremente no Filho, um amor apaixonado até a Paixão do Filho de Deus.