Neste tempo, em que tantos de nós jovens estávamos pensando em sair sair um pouco de Aleppo para visitar os parentes, com surpresa ficamos sabendo que fecharam todas as estradas em torno da cidade. Isto que dizer que não podemos sair do centro onde habitamos, porque ao redor de nós prosseguem os bombardeios. Assim veio a ideia de ir visitar os idosos em um instituto das Irmãs de Madre Tereza, onde há tempo não íamos. Sabíamos que alí haviam cerca de 35 idosos, assim decidimos passar o dia com eles. Então falando com uma das freiras ficamos sabendo que já haviam 50 idosos. Para nós foi uma notícia que nos colocou em dificuldade, fazendo-nos refletir sobre as doações que desejávamos fazer a favor dos idosos. As ajudas eram escassar pelo fechamento das estradas, e custam muito. Também a nossa situação econômica, por outro lado, é difícil por causa da guerra, porque muitos de nós não trabalham ou se trabalham devem sustentar a família. Enquanto isso uma moça nos chamou para dizer que gostaria de se colocar a disposição o seu salário para ajudar os idosos. E pouco a pouco seguem o seu exemplo, outros jovens fazem o mesmo gesto, e assim a Providência se tornou abundante.
Uma mãe perguntou ao seu filho que é um gen 4 (classe de idade compreendida entre os 4 e os 8 anos, dentro dos Focolarinos (n.d.r)) – queria dar alguma coisa do seu cofrinho. A sua pergunta, para que serve esse dinheiro, a mãe respondeu: “para comprar alimento para os idosos do azilo”. A criança portanto imediatamente tirou a caixa de dinheiro, contribuindo com alegria. O um dia depois com duas crianças fomos ao azilo de idosos. Todos estavam maravilhados pela nossa visita porque, por causa dos bombardeios, há muito tempo ninguém os visitava: se trata portanto de uma região muito perigosa. Depois de terem saudado, abriram o seu coração, contando as suas histórias. Nos disseram que, por causa da guerra, muitos dos seus filhos emigraram e outros tiveram a casa destruída. Nós os escutamos com muita atenção. Ajudamos portanto alguns idosos imposibilitados de se mover a descer ao jardim porque, não havendo eletricidade, nos quartos fazia muito calor. Nós cantamos e dançamos com eles, nos os cercamos de todas as formas para que se sentissem amados, porque frequentemente se sentem abandonados por todos: pelos filhos, os parentes e, para muitos deles também de Deus. A experiência vivida conosco fez com que tivessem esperança na vida e em Jesus As freiras nos agradeceram e nos pediram para voltar logo e apoiar um projeto de ajuda para 300 pobres. Com alegria dissemos o nosso sim. Apesar de toda dor e absurdos da guerra, da nossa visita ao asilo, sentimos nascer em nós e nestes idosos uma nova esperança para o mundo governado pela paz.