O volume (pg. 184, editora Ares), com um estilo e paradoxo provocante típico do autor, tem o objetivo de trazer a verdadeira natureza da família, esmagada por definições e conceitos errados concebidos pela propaganda do "matrimônio para todos", da teoria de gênero, da tecnologia como um local de produção industrial do ser humano pré-selecionado e desempenhado. Para Fabrice Hadjadj, de fato, a família está acima de tudo "o lugar em que se articulam a diferença dos sexos e a diferença das gerações, e também a diferença entre estas duas diferenças"; fundada sobre um desejo mais forte do que aqueles que experimentam, antes mesmo de uma decisão, então a família é também "o lugar de dar e receber incalculável de uma vida que se desenrola conosco, mas também contra a nossa vontade, e sempre nos empurra mais adiante no mistério da existência".

 

O autor francês, de origem judaica - defensor da família, da sua implícita anarquia inerente , e do seu núcleo político fundamental - ele se converteu ao catolicismo em 1998, diante de uma estátua da Virgem Maria guardava na igreja de Saint Séverin, no centro de Paris. Entre suas obras estão "A terra caminho para o céu", "Mística da carne. A profundidade dos sexos", "A fé dos demônios, ou seja, a superação do ateísmo", "O que é a verdade (com Fabrice Midal)" e "O Paraíso na porta".