Pela primeira vez, uma delegação de quinze bispos franceses visitaram a Feira internacional de Agricultura, que acontece em París de 27 de fevereiro à 6 de março. Desta forma, explica a Conferência episcopal francesa em um comunicado, a Igreja na França visa manifestar a sua proximidade e o seu apoio aos agricultores que, frequentemente vivem situações difíceis e, de forma geral, voltar a sua atenção ao mundo rural, como testemunha em uma entrevista no jornal local Dom Jean-Marc Eychenne, bispo de Pamiers, uma diocese muito rural.

 

Um referendo foi realizado em 28 de fevereiro na Suíça sobre a iniciativa do Partido Democrata Cristão Suíço sobre a tributação dos cônjuges, intitulado "Para o casal e a família – Contra penalizar o casamento". A iniciativa foi rejeitada por pouco, com 50,8% dos eleitores. Mas a maioria dos votantes haviam aceitado e os católicos foram a favor. Esta iniciativa propunha a maneira de conter o forte aumento no imposto federal direto que afetou, especialmente, casais casados, uma proposta à qual aderiu ambos os campos. Mas o texto também propunha alterar também a Constituição Federal da Confederação Suíça, a fim de definir o casamento como "união duradoura e regulamentada por lei entre um homem e uma mulher". Esta proposta é certamente a razão pela qual o texto foi rejeitado. Em um comunicado publicado em 29 de fevereiro, a Conferência dos Bispos Suíços 'expressou seu pesar por esta rejeição. Os bispos acrescentaram: "No entanto, a iniciativa tem alcançado o objetivo de realçar o grande valor dado à família pelo eleitorado suíço Apesar de ser contrário à iniciativa, muitas pessoas têm enfatizado a importância primordial da família para o presente e o futuro da nossa sociedade".

 

 

Em 25 de Fevereiro, a Comissão Mista Especial sobre "ajuda médica ao morrer" divulgou o seu relatório intitulado "Ajuda médica ao morrer: a abordagem centrada no paciente". O texto recomenda entre outros, que o suicídio assistido seja acessível as pessoas com uma doença psiquiátrica, que os sofrimentos psicológicos façam parte dos critérios que dão o direito ao suicídio assistido, e que os adolescentes e talvez mesmo as crianças que poderiam ser considerados como "pessoas jovens maduras" têm acesso ao suicídio assistido. No dia seguinte, a Conferência dos Bispos Católicos do Canadá reagiu fortemente, em uma declaração, considerando que as recomendações do relatório são uma continuação do tema da cultura de descarte. "O suicídio não é uma cura. Matar pessoas que sofrem por causa de uma doença física ou mental, jovem ou velho, é contrária à preocupação e amor por nossos irmãos e irmãs", acrescentou os bispos.

Cerca de trinta dos professores de religião católica da Comunidade Francesa reuniram-se no centro de formação jesuíta La Louvière, em 23 de fevereiro. O programa incluiu uma reflexão sobre o seu futuro após a introdução do curso de cidadania. O bispo de Tournai, Dom Guy Harpigny, referente ao curso de religião católica, estava presente e ouviu os professores, preocupados que no próximo ano, no ensino médio, a duração do curso de religião será reduzido pela metade (uma hora em vez de duas), para o benefício de um curso de educação à filosofia e a cidadania.

 

 

Um congresso nacional sobre a família teve lugar de 17 à 21 de fevereiro no Centro Católico Nganda Kinshasa. O tema era: “Matrimônio e família na República Democrática do Congo: desafios e perspectivas”. O congresso organizado pela Conferência Episcopal Nacional do Congo marcou o fim da celebração do Ano da família, iniciada em 2014 e concluída em 2016. Foi também uma ocasião para fazer um balanço das duas assembleias sinodais sobre a família. Veja propostas dos participantes.

 

 

Na aproximação da publicação da Exortação apostólica do Papa Francisco seguindo o sínodo sobre a família, a Conferência Episcopal da Costa do Marfim reunidos em assembleia plenária de 18 à 24 de janeiro em Daloa. Uma mensagem foi postada na conclusão, com o título: "A família, um lugar de educação para a vida e paz". Os bispos propõem uma reflexão sobre a dignidade e as vicissitudes atuais vividas por muitas famílias na Costa do Marfim. O texto também evoca a vocação e a missão da família no plano de Deus. Por fim, os bispos interpelam a família no seu papel educativo e de formação da pessoa humana.