“Quanto medo – lê-se na meditação da Primeira Estação (Jesus é condenado a morte) – Quanto medo existe em vossa vida! Temos medo do diferente, do estrangeiro, do migrante. Temos medo do futuro, dos imprevistos, da miséria. Quanto medo nas vossas famílias, no ambiente de trabalho, nas vossas cidades…” E no entanto, se prossegue na Quarta Estação (Jesus encontra sua Mãe), “ontem como hoje, a família é o coração pulsante da sociedade; célula inalienável da vida comum, viga insubstituível das relações humanas; amor para sempre que salvará o mundo”.

 

Meditando a Nona Estação (Jesus cai pela terceira vez), a referência é em quantas vezes (os homens e as mulheres caem por terra. Quantas vezes os homens, as mulheres e as crianças sofrem por uma família reparada. Quantas vezes os homens e as mulheres pensam que não tem mais dignidade porque não trabalham. Quantas vezes os jovens são obrigados a viver uma vida precária e perdem a esperança pelo futuro”. A terra, se lê, termina por “por muitos motivos: pecados pessoais, matrimônios desfeitos, solidão, perda de emprego, dramas familiares, angústia pelo futuro”. Por fim, na Décima quarta Estação (Jesus é colocado no sepulcro) o convite referente a Jesus para “entrar nos nossos sepulcros: reavivar a centelha do amor no coração de cada homem, no seio de cada família, no caminho de todos os povos”.