A definição da família fundada no matrimônio entre um homem e uma mulher, o "não" a adoção para os casais homossexuais e a liberdade educativa contra a imposição da teoria de gênero nas escolas. Sobre estas questões decorreu ontem na Eslováquia um referendo: sobre o tema a Rádio Vaticana entrevistou Filipo Savarese, porta-voz do "Manif pour tous" Itália.
"As pessoas estão entendendo o que está por trás deste pensamento único dominante e que é o fato de que desejam mudar milênios de antropologia, milênios de cultura para a sociedade. As pessoas estão se mobilizando e, depois de uma série de outras iniciativas na Europa, incluindo a República Eslovaca decidiu antecipar esta forte tendência ideológica, que verdadeiramente - se pode dizer - ronda a Europa". Até agora, continua Savarese, "as forças culturais e filosóficas buscam de todas as maneiras impor-nos esta ideologia de gênero, esta ideologia da indiferença sexual, do qual homens e mulheres são construções culturais, que nada têm a ver com a real natureza da pessoa, estas forças estão agora em todos os lugares. Mas - acrescentou -, graças ao trabalho de muitas organizações, incluindo a 'Manif pour tous', conseguimos descartar frequentemente estes ataques, graças aos pais sempre mais informados, mais conscientes dos seus direitos e da sua liberdade educativa. E continuamos a seguir assim, com a certeza que uma vez conhecendo as coisas, a partida está vencida".
O referendo, promovido pela Aliança para a Família, um cartel de associações que trabalham na assistência social e apoio às famílias e crianças carentes, não atingiu o quórum de 50 por cento, necessário para ser válido: apenas 21,4 por cento dos eleitores foram às urnas.